
A reportagem descreve as ações de algumas pessoas no intuito de promover mais acessibilidade e relata também as experiências turísticas de algumas pessoas portadoras de necessidades especiais que venceram as dificuldades e que estão agora engajadas na luta por melhores acessos para os turistas que são (PNE) portadores de necessidades especiais.
Análise
O Turismo e o Lazer constituem, hoje em dia, a principal atividade de vários países, sendo um dos setores que mais cresce. Onde os turistas, dos mais variados tipos, procuram sempre por bons serviços e ótimos preços. Entre estes milhares de turistas, existem alguns com necessidades especiais para os quais o acesso ao turismo e ao lazer se torna algo complicado, devido aos mais variados obstáculos existentes, quer sejam eles sociais, físicos ou culturais.
É preciso alertar para a importância da remoção das barreiras, que impedem o acesso das pessoas PNE de se beneficiarem (usufruírem) da atividade turística.
O turismo na maioria das vezes é inacessível para os deficientes fiscos, visto que os equipamentos turísticos com os Hotéis na sua maioria não oferecem condições de hospedagem aos deficientes dado a inúmeras barreiras arquitetônicas existentes que impedem o acesso deles a esses estabelecimentos. Fazer turismo para eles é sempre muito difícil, embora sabendo que um número enorme desses deficientes tem boa condição financeira e investe bastante neste setor pelo menos uma vez por ano. Mas muitas das vezes deixam de gozar deste direito por encontrarem inúmeras dificuldades no acesso aos diversos locais turísticos.
A inclusão desse segmento, das pessoas (PNE) na atividade turística é muito importante primeiro por se tratar de seres humanos com direitos como outros quaisquer e segundo pela possibilidade de novos mercados.
Eu acho que todo o profissional ligado à atividade turística deveria passar pela experiência de ser um portador de necessidades especiais pelo menos um dia na sua vida. Isso mesmo, a idéia é fazer com que os turismólogos ou pessoas ligadas à atividade conheçam as dificuldades enfrentadas pelas Pessoas Portadoras de Deficiências e se preparem para melhor atendê-las.
De modo que fossem criados e desenvolvidos roteiros específicos para as pessoas (PNE).
Tais roteiros contemplariam todos os tipos de necessidades especiais, desde pessoas cegas, cadeirantes (pessoas que usam cadeiras de rodas) até portadores de Síndrome de Down. As atividades seriam adaptadas para cada tipo de necessidade e desenvolvidas por uma equipe de profissionais de diversas áreas (educação física, psicólogos, turismólogos e outros). Estes proporcionariam a inclusão dos PNE, oferecendo-os maior autonomia e independência, além da maior diversidade de atividades ainda não oferecidas a esse segmento, com segurança e profissionalismo.
Exemplo: Um roteiro para deficientes visuais que promovesse contato direto com a natureza (trilhas ecológicas, plantar árvores, brincar com animais, pescaria, etc) de modo a explorar todos os outros sentidos. Fazendo-os acreditarem em suas capacidades e na superação de seus limites.
Entretanto, tal ato seria contemplado não só por deficientes, mas também por pessoas com mobilidade reduzida, temporária ou permanente sendo preciso pensar ainda nas mulheres grávidas, nos idosos e pessoas que têm outros problemas de mobilidade.
Mas se faz necessário também que o governo brasileiro faça a sua parte, promovendo políticas públicas voltadas exclusivamente à acessibilidade de forma a conscientizar e sensibilizar a sociedade civil sobre esse assunto.
Sites relacionados:
http://turismoparadeficientes.zip.net/
Um comentário:
não entendi qual é a sua proposta?!!?
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