terça-feira, 20 de novembro de 2007

Turismo nacional: Convênio vai incrementar ações de qualificação no turismo


A ministra do Turismo, Marta Suplicy, os presidentes da Embratur, Jeanine Pires, e do Sebrae, Paulo Okamoto, assinaram acordo de cooperação técnica no valor de R$ 21,5 milhões para a execução de projetos para o incremento do turismo no país.

São ações de desenvolvimento de metodologias para o fortalecimento institucional, de gestão empresarial para a competitividade e desenvolvimento de apoio ao mercado.

“Podemos ajudar muitas áreas com este convênio. Ele é grande e não é direcionado a uma única atividade. Convênios assim fazem com que o nosso produto seja valorizado. Vamos trabalhar toda a cadeia produtiva para qualificarmos o setor. Podemos atingir ótimos resultados no final”, comentou Marta Suplicy.

Todas as partes deverão gerenciar o acompanhamento dos trabalhos e realizar avaliação das propostas estabelecidas e dos recursos financeiros aplicados. Deverão ainda trabalhar para identificar as principais dificuldades enfrentas pelo setor, buscando ações de melhoria e de ajustes necessários.

O convênio assinado tem o objetivo de promover a competitividade nas micro e pequenas empresas e valorizar o produto turístico do País. “O turismo é a área promissora do Brasil .Este convênio vai ajudar na capacitação dos profissionais envolvidos com o setor”, disse o presidente do Sebrae. “Outros ministérios também poderiam ajudar, por meio deste tipo de convênio, que esquenta a competitividade no setor, a potencializar o crescimento do mercado econômico nacional”, acrescentou.

Outro objetivo é viabilizar a assinatura de futuros convênios com as instituições parceiras. “ Estamos esperançosos quanto ao resultado final que o turismo pode atingir. Trabalhar em equipe é o forte do Ministério do Turismo e espero que futuras parcerias sejam estabelecidas”, concluiu Marta.


Link da reportagem:
http://www.turismoresponsavel.tur.br/modules.php?name=News&file=article&sid=1680

Tecnologia pode ajudar a indústria do turismo a economizar bilhões


LISBOA - A indústria do turismo poderia economizar cerca de U$180 milhões por cada 1% de aumento em reservas feitas pela internet, sem intermediários. Além disso, com a ampliação do uso da rede, em especial nos mercados emergentes, a indústria poderia poupar bilhões em gastos. Esses foram os dois pontos principais de uma análise feita pela Deloitte & Touche e a Universidade de Nova York, divulgada simultaneamente à Conferência do Conselho Mundial de Viagem e Turismo (WTTC, na sigla em inglês), em Lisboa.

- O potencial para o comércio eletrônico é substancial nesta indústria - diz Alex Kyriakidis, dirigente da Deloitte & Touche.

A análise mostra que as viagens são um dos produtos mais populares vendidos on-line há alguns anos, respondendo por 40% do total das vendas pela internet. Os vôos estão na liderança com 62% do mercado de viagens on-line, seguido pelos hotéis, com 14%. No entanto, diz o estudo, certos setores estão atrasados em relação aos investimentos que deveriam estar fazendo em TI. Os hotéis têm uma defasagem de investimentos da ordem de US$ 22 bilhões, metade desse total nos Estados Unidos.



Reportagem no integra:

http://oglobo.globo.com/viagem/mat/2007/05/11/295714770.asp


Problemas no turismo devido o Aquecimento Global






ONU: clima alterará viagens nas próximas décadas



O aquecimento global fará com que muitos turistas fiquem em casa ao longo das próximas décadas, alterando radicalmente o padrão de viagens e ameaçando empregos e empresas em países que dependem dessa atividade, segundo uma sombria avaliação de especialistas da ONU.


O Programa Ambiental da Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização Meteorológica Mundial e a Organização Mundial do Turismo disseram que as preocupações com o efeito estufa e a pressão contra as emissões de poluentes em viagens aéreas tornarão os vôos de longa distância menos atraentes.


Turistas da Europa, da América do Norte e do Japão tenderão assim a passar suas férias nos próprios países ou nas vizinhanças, aproveitando os verões mais longos, segundo os especialistas.


Em um relatório preparado para uma conferência da ONU sobre mudança climática e turismo, eles projetaram que o aquecimento global vai reduzir a demanda por viagens entre o norte da Europa e o Mediterrâneo, entre a América do Norte e o Caribe e entre o nordeste da Ásia e o Sudeste Asiático.

Reportagem na integra:

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1956711-EI8278,00.html

Indústria do turismo revela em Londres as últimas tendências do setor



LONDRES, 12 Nov 2007 (AFP) - Ushuaia, na Argentina, o mundo maia no México e na América Central, praias e rios tropicais mas também "turismo decadente": milhares de expositores oferecem sua oferta turística no World Travel Market de Londres, que abriu nesta segunda-feira, 12 de novembro, revelando as últimas tendências do setor.

A Feira londrina é uma viagem ao redor do planeta, concentrada em uma superfície de 34.000 metros, e onde com música, filmes, festas, espetáculos e desgustação de produtos regionais, os profissionais do setor promovem suas regiões e novas formas de viajar.

Entre estas novas tendências do turismo mundial - que registrou em 2007 seu quarto ano consecutivo de crescimento - sobressai-se o "turismo da diáspora", com os imigrantes regressando a seus países de origem em busca de suas raízes, de acordo com informe publicado na Feira.

O documento destaca também "o turismo voluntário", onde os viajantes planejam suas viagens em torno de "objetivos humanitários", e o "turismo decadente", inspirado nas explorações hedonistas dos ricos e famosos, cercadas de luxo, álcool, jogos, cassinos.

Da feira de Londres, que acontece até quinta-feira no Pavilhão de Exposições Excel (sudeste de Londres), viajaram também uma centena de ministros do Turismo, que buscam captar para seus países uma maior cota do turismo mundial, que se encontra em um dos melhores momentos de sua história.

A Ministra do Turismo do Brasil (Marta Suplicy) que participou da feira disse:
"O mercado europeu é muito rentável. Nós temos coisas valorizadas na Europa, e a força do euro os beneficia", disse Marta, que lembrou que a Europa é responsável por 36% dos visitantes que chegam anualmente ao Brasil.

E disse também que:

A Escandinávia é a nova aposta do Brasil na Europa, e segundo Marta, que revelou ainda que os EUA serão o país no qual o Governo investirá mais dinheiro para promoção nos próximos meses.
"É necessário promover o Brasil nos EUA, pois atualmente apenas 1,6% dos americanos que viajam vão ao Brasil", disse.


Links das reportagens na integra:

http://www.economia.uol.com.br/ultnot/2007/11/12/ult35u56332.jhtm

htpp://www.economia.uol.com.br/ultnot/2007/11/12/ult1767u107484.jhtm

LEI DE INCENTIVO À CULTURA - ÂMBITO ESTADUAL


A) QUEM PODE MANDAR PROJETOS?
PESSOA FISICA – COMPRAVAÇÃO PELO CURRICULO E COMPRAVAÇÃO GRAFICA (MAERIAS PUBLICADAS EM JORNAIS, REVISTAS, FOLDERS, CARTAZES DE EVENTOS QUE TEM REALIZADO – MENOS DE 1 ANO)
PESSOA JURIDICA – COMPROVAÇÃO ATRAVES DA CUPULA COMO ENTIDADE DEVIDAMENTE REGISTRADA HA MAIS DE 1 ANO (COMPROVE ATUAÇÃO PRIORITARIA NA AREA CULTURAL)

B) AREAS DE ATUAÇÃO QUE OS PROJETOS PODEM SER INSCRITOS
1) TEATRO, DANÇA, CIRCO, ÓPERA E CONGÊNERES;2) CINEMA, VÍDEO, FOTOGRAFIA E CONGÊNERES;3) DESIGN, ARTES PLÁSTICAS, ARTES GRÁFICAS, FILATELIA E CONGÊNERES;4) MÚSICA;5) LITERATURA, INCLUSIVE OBRAS DE REFERÊNCIA, REVISTAS E CATÁLOGOS DE ARTE;6) FOLCLORE E ARTESANATO;7) PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO;8) PRESERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL;9) BIBLIOTECAS, ARQUIVOS, MUSEUS E CENTROS CULTURAIS;10) BOLSAS DE ESTUDOS NA AREAS CULTURAL E ARTÍSTICA;11) SEMINÁRIOS E CURSOS DE CARATER CULTURAL OU ARTISTICO DESTINADOS À FORMAÇÃO, À ESPECIALIZAÇÃO E AO APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL NA ÁREA DA CULTURA OU POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SEM FINS LUCRATIVOS; TRANSPORTE E SEGURO DE OBJETOS DE VALOR CULTURAL, DESTINADOS A EXPOSIÇÕES PÚBLICAS.

C) PASSO-A-PASSO:
1) LEIA ATENTAMENTE A LEGISLAÇÃO, DECRETO E EDITAL2) SIGA RIGOROSAMENTE AS INSTRUÇÕES FORNECIDAS3) INFORME-SE SOBRE DATA DE ABERTURA DE INSCRIÇÕES NA DPIC (Diretoria de Projetos e Incentivo Cultural)4) INSERÇÃO DO PROJETO/ PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS EXIGIDOS5) PRÉ-ANÁLISE: AVALIAÇÃO DE UM EQUIPE ESPECIALIZADA QUE INDICA SE OS REQUISITOS DO EDITAL FORAM OU NÃO ATENDIDOS6) ANÁLISE: AVALIAÇÃO PELA COMISSÃO TÉCNICA DE ANÁLISE DE PROJETOS (CTAP)COMISSAO FORMADA POR 18 MEMBROS/ METADE INSTITUCIONAL (ESCOLHIDA PELA SECRETARIA – ORGAOS RELACIONADOS, IEPHA, CLOVIS SALGADO, ARQUIVO PUBLICO ETC) E METADE SETOR PRIVADO

INFORMAÇÕES SOBRE APROVAÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS: http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=9&cat=67&con=1176

terça-feira, 18 de setembro de 2007

P[03] Valorização do turista portador de necessidades especiais


A reportagem diz respeito à inclusão social dos turistas portadores de necessidades especiais e a valorização desse turista para a atividade turística uma vez que cerca de 25 milhões de brasileiros, ou 14,5% da população, possui algum tipo de deficiência, de acordo com os últimos dados do IBGE. E apenas 4% desse universo têm acesso aos chamados serviços especiais.

A reportagem descreve as ações de algumas pessoas no intuito de promover mais acessibilidade e relata também as experiências turísticas de algumas pessoas portadoras de necessidades especiais que venceram as dificuldades e que estão agora engajadas na luta por melhores acessos para os turistas que são (PNE) portadores de necessidades especiais.

Reportagem completa no link:

http://institucional.turismo.gov.br/portalmtur/opencms/institucional/noticias/arquivos/especialista_diz_valorizacao_turista_deficiente_atitude_mercado.html


Análise


O Turismo e o Lazer constituem, hoje em dia, a principal atividade de vários países, sendo um dos setores que mais cresce. Onde os turistas, dos mais variados tipos, procuram sempre por bons serviços e ótimos preços. Entre estes milhares de turistas, existem alguns com necessidades especiais para os quais o acesso ao turismo e ao lazer se torna algo complicado, devido aos mais variados obstáculos existentes, quer sejam eles sociais, físicos ou culturais.

É preciso alertar para a importância da remoção das barreiras, que impedem o acesso das pessoas PNE de se beneficiarem (usufruírem) da atividade turística.

O turismo na maioria das vezes é inacessível para os deficientes fiscos, visto que os equipamentos turísticos com os Hotéis na sua maioria não oferecem condições de hospedagem aos deficientes dado a inúmeras barreiras arquitetônicas existentes que impedem o acesso deles a esses estabelecimentos. Fazer turismo para eles é sempre muito difícil, embora sabendo que um número enorme desses deficientes tem boa condição financeira e investe bastante neste setor pelo menos uma vez por ano. Mas muitas das vezes deixam de gozar deste direito por encontrarem inúmeras dificuldades no acesso aos diversos locais turísticos.

A inclusão desse segmento, das pessoas (PNE) na atividade turística é muito importante primeiro por se tratar de seres humanos com direitos como outros quaisquer e segundo pela possibilidade de novos mercados.


Proposição

Eu acho que todo o profissional ligado à atividade turística deveria passar pela experiência de ser um portador de necessidades especiais pelo menos um dia na sua vida. Isso mesmo, a idéia é fazer com que os turismólogos ou pessoas ligadas à atividade conheçam as dificuldades enfrentadas pelas Pessoas Portadoras de Deficiências e se preparem para melhor atendê-las.

De modo que fossem criados e desenvolvidos roteiros específicos para as pessoas (PNE).

Tais roteiros contemplariam todos os tipos de necessidades especiais, desde pessoas cegas, cadeirantes (pessoas que usam cadeiras de rodas) até portadores de Síndrome de Down. As atividades seriam adaptadas para cada tipo de necessidade e desenvolvidas por uma equipe de profissionais de diversas áreas (educação física, psicólogos, turismólogos e outros). Estes proporcionariam a inclusão dos PNE, oferecendo-os maior autonomia e independência, além da maior diversidade de atividades ainda não oferecidas a esse segmento, com segurança e profissionalismo.

Exemplo: Um roteiro para deficientes visuais que promovesse contato direto com a natureza (trilhas ecológicas, plantar árvores, brincar com animais, pescaria, etc) de modo a explorar todos os outros sentidos. Fazendo-os acreditarem em suas capacidades e na superação de seus limites.

Entretanto, tal ato seria contemplado não só por deficientes, mas também por pessoas com mobilidade reduzida, temporária ou permanente sendo preciso pensar ainda nas mulheres grávidas, nos idosos e pessoas que têm outros problemas de mobilidade.

Mas se faz necessário também que o governo brasileiro faça a sua parte, promovendo políticas públicas voltadas exclusivamente à acessibilidade de forma a conscientizar e sensibilizar a sociedade civil sobre esse assunto.

Sites relacionados:

http://turismoparadeficientes.zip.net/

http://www.turismo.gov.br/portalmtur/opencms/regionalizacao/modulos/noticias/arquivos/ministerio_turismo_divulga_roteiros_turisticos_braile.html

http://institucional.turismo.gov.br/portalmtur/opencms/institucional/noticias/arquivos/inclusao_de_deficientes_entra_na_agenda_do_mtur.html

http://www.ritserturismo.com.br/d_uteis.php

P[02] Você conhece seus direitos a respeito do “apagão aéreo” ?

Resumo do artigo de autoria de Ademir de Oliveira Costa Júnior Advogado em São Paulo (SP), mestrando em Direito pela Unifieo, especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Mackenzie, especialista em Direito Empresarial pela UNISINOS.

O artigo elaborado por Ademir Oliveira conta todos os fatos que levou ao caos aéreo e procura analisar de forma a definir o problema da responsabilidade civil das empresas de aviação diante dos constantes problemas causados aos passageiros decorrentes da crise do setor aéreo no Brasil. O problema no seu artigo é tratado, sobretudo à luz da Constituição Federal de 1988, do Código Brasileiro de Aeronáutica e do Código de Defesa do Consumidor. Ele parte da idéia de que o passageiro que pagou por um bilhete de passagem aérea, com todos os encargos sobre ele incidentes, não pode receber o tratamento que lhes vem sendo dispensado. Ele procura esclarecer em quais hipóteses poderá ser responsabilizada a União e em quais situações o dever de indenizar caberá às companhias aéreas, definindo-se, conforme a situação, a competência da Justiça Federal ou Estadual.

Artigo completo no link:

http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10080 ou http://sisnet.aduaneiras.com.br/lex/doutrinas/arquivos/200707.pdf


Análise


Essa história de “crise aérea”, “apagão aereo” começou depois daquele triste acidente com um avião da Gol, que matou 154 pessoas em setembro do ano passado. Desde a tragédia, os controladores (as pessoas responsáveis por controlar todos os pousos e decolagens que acontecem nos aeroportos do Brasil) começaram uma operação chamada de "padrão" - que é uma forma de protesto - controlando apenas 14 vôos por vez, com o objetivo de chamar a atenção do país para o problema grave que enfrentam há muito tempo: falta de pessoal (profissionais) para controlar a enorme quantidade de aviões que cruzam o céu do Brasil todos os dias, dia e noite. Segundo as notícias, os profissionais alegam cansaço, salários baixos e muita tensão no dia-a-dia.

Cinco cabeças premiadas já rolaram por conta da crise aérea escancarada depois da morte de 353 pessoas em dois trágicos acidentes nos últimos 11 meses: foram substituídos o ministro da Defesa, o presidente da Infraero e dois diretores da Anac renunciaram ao mandato. As investigações em curso no Parlamento, desde abril passado, apontam para uma conjugação de fatores da crise: entre outros, os investimentos insuficientes em segurança no ar e na terra e a forte influência do duopólio Tam/Gol que coloca o lucro na frente do conforto e segurança dos passageiros.

A situação se arrasta há meses, sem que se vislumbre uma solução definitiva para a crise aérea brasileira. Os setores envolvidos - governo e sociedade civil, como o Comando da Aeronáutica, companhias aéreas, líderes sindicais de controladores de tráfego aéreo, parlamentares etc - se atém à troca de acusações, enquanto os passageiros amargam cancelamentos e atrasos excessivos em vôos, passando por toda sorte de situações desagradáveis. Além disso, essas divergências de opiniões só levantam dúvidas sobre a segurança do transporte aéreo no país.

No artigo do Ademir Oliveira ele diz de quem é a culpa da crise aérea e qual é a responsabilidade de cada ator envolvido (União e Companhias Aéreas). Ele deixa claro que a culpa a priori do caos aéreo é do Governo que não investe há anos em infra-estrutura no setor aéreo (uma vez que ele sabia do grande crescimento do setor). Ele deixa claro também segundo o Código de Defesa do Consumidor, cabe ao fornecedor, independente da existência de culpa, ressarcir o consumidor pelos danos causados em decorrência da má prestação do serviço e que as Companhias Aéreas tem culpa também quando faz pouco caso dos consumidores deixando-os sem informação adequadas (o que ocasiona as enormes filas e stress). E disse também, com amparo legal, quais são os direitos dos consumidores e como proceder para não sair lesado em caso de apagão aéreo.

Mas eu me pergunto porque se fala muito em “crise aérea” e ninguém toca no assunto da qualidade dos outros sistemas de transporte sem falar nas estradas brasileiras? Será porque?


Links relacionados com o assunto

http://www.idec.org.br/campanhas/facadiferenca.aspx?idc=8

http://www.acrosp.com.br/dest_crise_aerea.html

Cartilha sobre quais os direitos do consumidor na crise aérea http://www.idec.org.br/arquivos/folder_crise_aerea.pdf


Proposição

Acredito veementemente que não tem nem o que se discutir a respeito da crise aérea, uma vez que é claro o motivo pelo qual o país enfrenta esse entrave. A falta de investimento nos aeroportos (digo em termos de segurança), porque muitos aeroportos são como shopping centers tem de tudo, cinema, fast-food, restaurantes, lojas de marca etc. Mas falta segurança para viajar por causa dos equipamentos antigos e defasados que não acompanharam o desenvolvimento do setor chegando a ponto de existir áreas no território brasileiro que ficam sem cobertura dos sistemas de navegação, sem falar das péssimas condições de trabalho que os controladores de vôo enfrentam.

Portanto acredito que a única solução plausível para sanarmos a crise é a melhoria da infra-estrutura aeroportuária com investimentos em tecnologia (radares, sistema de navegação, torres de controles modernas, equipamentos de comunicação eficazes, etc) além da construção de novos aeroportos maiores e mais modernos (para atender o emergente crescimento do setor) e reformas em aeroportos construídos na década de 30; época em que voavam aviões de pequeno porte que não necessitavam de pistas longas, além disso, deveria ser feita uma reengenharia de tráfego para distribuir melhor a carga entre os aeroportos brasileiros. pistas maiores e com área de escape. Além do fato de coibir o crescimento populacional e a especulação imobiliária através das edificações nas imediações dos aeroportos a fim de evitar acidentes desnecessários.

Mas o assunto não deve parar por ai (melhoria da infra-estrutura do setor aéreo) porque isso beneficiaria apenas uma pequena parcela da população (a“elite”) que utiliza esse meio de transporte para se deslocar sendo que a grande maioria (o resto da população) utiliza outros meios de transportes (ônibus, carros, trens, metros, etc). Se faz necessário num país com dimensões continentais, a fim de promover o crescimento de sua economia, um sistema de transporte eficiente e seguro. Por isso não se pode esquecer das estradas (que estão esburacadas), dos poucos e precários vagões de trens e metrôs que não dão contam de atender a população.

Em suma a solução é uma questão de gestão e vontade política por parte dos governantes no sentido de promoverem as melhorias necessárias (infra-estrutura) nos diversos sistemas de transportes do pais.

Caso isso não aconteça a única solução será “relaxar e gozar”, mas gozar bem gosto para suportar essa situação.